Você já parou para pensar como deve ser difícil fazer com que todas as versões do Google Chrome funcionem perfeitamente, se os dados e códigos de atualização estão sempre em transição? O blog oficial do navegador detalhou mais alguns aspectos de como isso é possível.
Segundo os desenvolvedores, esse sistema funciona graças a uma infraestrutura chamada “fuzzing”. Trata-se de um grupo de máquinas virtuais que rodam, simultaneamente, pelo menos 6 mil modificações já feitas desde o lançamento da primeira versão do navegador.
A capacidade de ClusterFuzz quadruplicou desde que o sistema foi construído e, nas próximas semanas, a empresa pretende quadruplicar novamente o potencial de processamento. Todo o processo é automatizado, incluindo a gestão de testes, a análise de falhas e a correção de bugs.
A maior vantagem do sistema de ClusterFuzz, segundo a publicação, é a possibilidade de detectar em tempo real problemas relacionados à segurança. Nos últimos meses, o cluster capturou 95 tipos de vulnerabilidade e 44 delas puderam ser corrigidas antes mesmo do lançamento das versões finais do navegador.
Fonte: Chromium Blog